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Cada centro de reabilitação tem as suas próprias guidelines para o tratamento com ibogaína, mas de uma forma geral​ todos salientam a necessidade de acompanhamento especializado durante todo o processo, não só em termos de saúde física mas também mental [1].

Antes de iniciar qualquer tipo de tratamento deve-se ter conhecimeto do histórico médico de cada indivíduo, bem como da sua saúde atual, sendo necessário realizar exames de screening (por exemplo, eletrocardiogramas) [1,2].

É recomendada uma preparação prévia ao tratamento, consistindo numa redução do consumo de drogas e seguindo uma dieta saudável, sem carne, gorduras e açúcares. Se o paciente não conseguir reduzir o consumo de substâncias, é de extrema importância informar os profissionais sobre que substância tomou e qual a sua quantidade para que a dose a administrar seja ajustada [1,2].

 

A dose administrada depende das necessidades de cada indivíduo e é calculada após avaliação deste e da sua sensibilidade às drogas, sendo normalmente uma dose única, mas pode cer necessário um reforço passados alguns meses [1,2].

Tratamento

Os efeitos secundários principais são náuseas e vómitos, sendo que não se deve comer durante o tratamento, de forma a evitar perdas do medicamento.

Muitas pessoas experienciam distorções visuais ou de auditivas durante as primeiras 6 horas.

 

Após estes sintomas é normal sentir depressão, frustração ou cansaçoAnsiedade também é comum.

 

A maior parte dos efeitos desaparece após 36h [1].

Pode ser administrado um anti-emético antes da ibogaína, de forma a minimizar os efeitos secundários gastrointestinais, no entanto é preciso uma observação mais cuidada do ritmo cardíaco, pois estes também podem diminuí-lo, devido a um prolongamento do intervalo QT.

O anti-emético de eleição é a difenidramina (25-25mg IM), mas nem sempre é necessário recorrer a medicação, sendo que em alguns casos um simples chá consegue diminuir a sensação de náuseas [2].

Efeitos secundários
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