top of page

​

A Ibogaína (10-metoxibogamina) é metabolizada, no fígado, principalmente pela CYP2D6 (sistema citocromo P450) a noribogaína (10 hidroxibogamina), que também tem propriedades psicoativas. As isoenzimas CYP2C9 e CYP3A4 também contribuem para a conversão de ibogaína em noribogaína [1].

​

​

​

​

​

​

​

 

 

Um polimorfismo na enzima CYP2D6 pode influenciar as concentrações no sangue tanto da ibogaína como da noribogaína, o qual pode ter implicações quando um paciente está a tomar outra medicação que está sujeita a metabolismo significativo CYP2D6 [1].

​

A noribogaína tem uma semi-vida muito mais longa do que a ibogaína e por isso, a noribogaína permanece em concentrações sanguíneas relevantes por muito mais tempo [1].


Tanto a ibogaína como a noribogaína são compostos altamente lipofílicos, conduzindo a concentrações elevadas destes compostos no cérebro e tecido adiposo [1].

​

A ibogaína atinge a sua saturação após 2 horas da administração e o seu tempo de semi-vida no plasma humano pode chegar às 7h. Por outro lado, crê-se que a noribogaína é armazenada no tecido adiposo e libertada no decorrer de semanas ou meses após a toma de ibogaína [2].

​

Farmacocinética

Fig. Estrutura da ibogaína e do seu metabolito, noribogaína [1]

1.  ADDIN EN.REFLIST Litjens RP, Brunt TM (2016) How toxic is ibogaine? Clinical toxicology (Philadelphia, Pa) 54(4):297-302 doi:10.3109/15563650.2016.1138226

2. https://www.ibogainealliance.org/guidelines/introduction/, acedido em 10/5/2016

bottom of page