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A ibogaína aumenta os efeitos analgésicos da morfina em ratos tolerantes à morfina. Se esta redução da tolerância também ocorrer em seres humanos, significa que existe uma maior probabilidade de overdose se um toxicodependente voltar a consumir drogas de abuso [1].

 

Visto que a ibogaína é metabolizada pelo CYP2D6, haverá interação com outras drogas ou fámacos que também interajam com o CYP2D6. A paroxetina é um exemplo de um inibidor da CYP26 que se administrada em simultâneo com a ibogaína leva a um aumento tanto da ibogaína como da noribogaína. Assim, polimorfismos no gene CYP2D6 podem afetar significativamente as concentrações sanguíneas de ibogaína e noribogaína [1].

 

Desta forma, indivíduos que metabolizem fracamente o CYP2D6 devem diminuir a sua dose de ibogaína para pelo menos metade do que seria o normal. Além disto, a buprenorfina também interage com a ibogaína pois é metabolizada pelo CYP3A4, enzima que também contribui para a degradação da ibogaína. A buprenorfina pode, então, diminuir a clearance da ibogaína [1].

Interações

1.  ADDIN EN.REFLIST   ADDIN EN.REFLIST Litjens RP, Brunt TM (2016) How toxic is ibogaine? Clinical toxicology (Philadelphia, Pa) 54(4):297-302 doi:10.3109/15563650.2016.1138226

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