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Apesar da sua associação com a cultura psicadélica da década de 1960 e sua classificação como uma substância Classe I nos EUA, não há nenhuma evidência para sugerir que a ibogaína é fisiologicamente ou psicologicamente viciante em animais ou em humanos, ou que seja uma substância com alto potencial para o abuso. Os seus efeitos colaterais, tais como ataxia, náuseas, diminuição da pressão arterial e da frequência cardíaca, convulsões, paralisia, dificuldade respiratória, ansiedade e alucinações, limitam o potencial para o seu uso, assim como a natureza muitas vezes inquietante ou perturbadora da experiência subjetiva da droga.

Além disto, a ibogaína tem capacidade para potenciar os efeitos dos opiáceos, e pode mesmo ser fatal se for co-administrada. Não atua como um agonista ou antagonista de opióides, mas, sim, aumentando a sinalização dos opiáceos. É muito importante que as substâncias tenham a possibilidade de deixar o sistema totalmente antes de ser administrada ibogaína, e que as semi-vidas de todas as substâncias sejam tomadas em consideração.

 

Este processo é especialmente sensível com opiáceos de ação prolongada, como a metadona e buprenorfina. Apesar de muitas pessoas procurarem o tratamento com ibogaína pela sua capacidade de atenuar os sintomas de abstinência de curta duração dos opiáceos, tem sido sugerido que a rota mais segura é a total desintoxicação antes do tratamento com ibogaína.

Efeitos Adversos

1.https://www.ibogainealliance.org/ibogaine/, acedido em 24/4/2016

2. Brown TK (2013) Ibogaine in the treatment of substance dependence. Current drug abuse reviews 6(1):3-16

3.https://www.ibogainealliance.org/ibogaine/therapy/safety/, acedido em 24/4/2016

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